03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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PIe0342 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência da condição de impressão nas propriedades mecânicas de compósitos resinosos restauradores impressos
Geovanna Jesus Almeida, Larissa Meireles Rodrigues, Leonardo Viana Araújo, Rayssa Ferreira Zanatta, Thiago Doca, Leandro Augusto Hilgert
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar e comparar as propriedades mecânicas de diferentes compósitos resinosos restauradores impressos (PRCs) em condições de impressão distintas. Cinco PRCs foram avaliados: Biocrown (BC, Makertech Lab), C&B (CB, Nexdent), Crowntec (CR, Saremco), Varseo Smile Crown (VSC, Bego) e Voxel Print Ceramic (VPC, FGM). Os corpos de prova foram produzidos em impressora 3D (Mars3, Elegoo), com angulação de 90°, pós-polimerizados por 30 minutos em luz UV, e em duas condições de impressão: IFU - seguindo as instruções dos fabricantes, e DEC - após cinco dias de decantação das resinas no tanque (VAT). Dez discos (8mmx2mm) de cada grupo foram polidos até lixa #2400 e submetidos ao teste de microdureza Vickers (VHN) com uma carga de 200g por 15s; e 12 barras (2mm×2mm×25mm) foram submetidas ao teste de flexão de três pontos com uma velocidade de cruzeta de 0,5mm/min, no qual se avaliou a resistência à flexão (σ) e o módulo de elasticidade (E). Os dados foram analisados por meio de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (α=0,05). Houve diferenças significativas entre as condições de impressão e entre os PRCs. A decantação elevou significativamente os valores de VHN para CB, VPC e C. Em DEC, houve aumento da σ para VPC e CR e redução para CB, BC e VSC quando comparada à IFU; na avaliação de E, VPC, VSC e CR tiveram valores majorados pela decantação, ao contrário de CB e BC. O compósito VPC apresentou os maiores valores médios de VHN, σ e E na condição IFU. Em DEC, VPC apresentou os maiores valores de VHN e E, enquanto CR obteve maiores valores para σ.

As propriedades mecânicas dos compósitos testados foram produto-dependentes. A decantação alterou o comportamento mecânico dos materiais impressos, com impactos distintos de acordo com as características de cada compósito.

(Apoio: CNPq  N° 139653/2024-4  |  CAPES  N° 23106.035097/2024-74  |  INCT Saúde Oral & Odontologia  N° 406840/2022-9)
PIe0343 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Resistência ao desgaste abrasivo por escovação simulada de diferentes compósitos resinosos restauradores impressos
Vinicius Costa Marques, Larissa Meireles Rodrigues, Geovanna Jesus Almeida, Amanda Tauchen Filgueiras, Rayssa Ferreira Zanatta, Thiago Doca, Leandro Augusto Hilgert
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a resistência ao desafio abrasivo de compósitos resinosos restauradores impressos (PRCs). Cinco PRCs foram avaliados: Biocrown (BC, Makertech Lab), C&B (CB, Nexdent), Crowntec (CR, Saremco), Varseo Smile Crown (VSC, Bego) e Voxel Print Ceramic (VPC, FGM). Os corpos de prova foram produzidos conforme instruções dos fabricantes e pós-polimerizados por 30 minutos sob luz UV. Oito discos (8mmx2mm) de cada material foram polidos (até #2400), posicionados em máquina de escovação em dispositivo individual, com o centro da amostra coincidindo com o da escova e as laterais protegidas. Foram realizados 50000 ciclos de escovação (amplitude 20mm e frequência 2Hz), com suspensão de dentifrício com água destilada (1:3). A perda de altura e a rugosidade superficial(Ra) na região protegida(Ra 0 ) e escovada(Ra T ) foram mensuradas com microscópio optodigital. Os dados de rugosidade foram analisados estatisticamente por Kruskal-Wallis e Dwass- Steel-Critchlow-Fligner, e de perda de altura por ANOVA um-fator e Tukey (α=0,05). O Ra da região escovada foi significativamente maior que da região protegida. Os PRCs CR, VPC e VSC apresentaram os menores valores de Ra 0 , enquanto BC, CB e VPC apresentaram os menores valores de Ra T . Quanto à perda de altura os compósitos VPC, BC e CB apresentaram os menores valores de desgaste.

O desafio abrasivo por escovação simulada afetou as características superficiais de todos os compósitos resinosos impressos testados com aumento da rugosidade e perda de altura. Os resultados foram produto-dependentes.

(Apoio: CNPq  N° 139653/2024-4  |  CAPES  N° 23206.035097/2024-74  |  INCT Saúde Oral & Odontologia  N° 406840/2022-9)
PIe0344 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

A fotobiomodulação antes ou depois do clareamento no consultório influencia na redução da sensibilidade? Ensaio clínico randomizado
Beatriz Lopes de Oliveira, Elma Vieira Takeuchi, Brennda Lucy Freitas de Paula, Ramon Ferreira Ribeiro, Jesuina Lamartine Nogueira Araújo, Cecy Martins Silva
Instituto de Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito da fotobiomodulação (PBM), aplicada antes ou após o clareamento dental em consultório (CD), na redução da sensibilidade dentária (SD) e mudança de cor. Sessenta e seis participantes foram randomizados em três grupos: Controle (sem tratamentos adicionais), PBM-Antes (PBM aplicado antes do CD) e PBM-Depois (PBM aplicado após CD). A PBM foi realizada com luz infravermelha em dois pontos (apical e cervical) na superfície vestibular dos dentes. O laser de baixa potência operou em modo contínuo (potência de 100 mW), aplicando 2J por ponto. O CD foi realizado com peróxido de hidrogênio a 35%. A escala visual analógica (EVA) avaliou a SD durante o CD e até 72 horas após cada sessão. A cor foi avaliada no início e uma semana após a 3ª sessão. O grupo PBM-Antes não diferiu estatisticamente do grupo PBM-Depois (p>0,05). O grupo PBM-Antes apresentou menor SD do que o Controle até 1 hora após a 2ª (p=0,01) e 3ª sessões de clareamento (p=0,01). O grupo PBM-Depois apresentou menor SD do que o Controle nos seguintes momentos: durante a aplicação do gel na 2ª (p=0,03) e 3ª sessões (p=0,006); até 1 hora após a 1ª, 2ª e 3ª sessões (p=0,04, p=0,007, p<0,001, respectivamente); e entre 1 e 24 horas após o clareamento na 2ª (p=0,005) e 3ª sessões (p<0,001). O PBM não afetou o resultado do clareamento (p>0,05).

A PBM aplicada antes ou após o clareamento em consultório reduziu a intensidade da SD e não comprometeu a mudança de cor.

PIe0345 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Nível científico e tendências de pesquisa sobre a técnica bulk-fill em Odontologia Restauradora: uma análise baseada em métricas
Ana Carolina Tomazi Siqueira, Maria de Nazare Oliveira Rocha, Aurélio de Oliveira Rocha, Lucas Menezes Dos Anjos, Bruno Alexandre Pacheco de Castro Henriques, Paulo Antônio Martins-júnior, Mariane Cardoso, Carla Miranda Santana
ODT UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo analisou as tendências e as principais características da técnica bulk-fill em Odontologia Restauradora através de uma análise bibliométrica e altmétrica. A busca foi realizada em outubro de 2024 na base de dados Web of Science. Os seguintes dados foram coletados dos artigos selecionados: número e densidade de citações, ano de publicação, periódico, fator de impacto, delineamento do estudo, tópico, país e continente, instituição, autores e palavras-chave. Redes de colaboração foram geradas no software VOSviewer, a mensuração dos dados altmétricos foi realizada no Dimensions. A correlação de Spearman foi realizada. Foram incluídos 801 artigos publicados entre 1988 e 2024. O número de citações variou de 0 a 270. A maioria dos estudos foi realizada em laboratório (n=692), avaliando a qualidade da restauração e o estresse de polimerização (n=268), principalmente com compósitos de viscosidade convencional (n=463) em pacientes adultos (n=774). O país com o maior número de artigos foi o Brasil (n=172), enquanto o continente de maior destaque foi a Ásia (n=268). O autor mais comum foi Giannini M (n=31). De acordo com o Dimensions, menções significativas foram identificadas principalmente em veículos de notícias e leitores do Mendeley.

Em suma, este estudo identificou uma tendência emergente na pesquisa com resinas bulk-fill na Odontologia Restauradora. Destacando estudos publicados no Brasil, o foco foi em âmbito laboratorial visando investigar a qualidade da restauração e o estresse de polimerização em compósitos convencionais sendo de grande interesse para os leitores do Mendeley. Recomenda-se que mais estudos clínicos, observacionais e de revisão sistemática sejam realizados nesta temática.

PIe0346 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento Inicial de Cerâmica Experimental com Y-TZP por Impressão 3D: Estudo de Propriedades Mecânicas
Lucas Yoshizawa de Marins, José Carlos Castro Costa-Neto, Lucas José de Azevedo Silva, Paulo Noronha Lisboa Filho, Carlos Alberto Fortulan, Ana Flávia Sanches Borges, Brunna Mota Ferrairo
Dent., Endodontia e Mat. Dent. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo a síntese e caracterização mecânica de uma cerâmica experimental à base de resina fotopolimerizável com partículas de zircônia tetragonal estabilizada por ítria (3Y-TZP, TOSOH), processada por manufatura aditiva (AM) por meio de impressão 3D. Corpos de prova em formato de discos (ISO-6872) foram impressos e sintetizados, tendo como grupo controle uma Y-TZP comercial (IPS e.max ZirCAD, Ivoclar Vivadent) (SM). Ambos os grupos foram submetidos ao ensaio de resistência à flexão biaxial (RFB, n=30), e os dados foram submetidos à análise de Weibull (p<0,05). A resistência característica (σ0) e o módulo de Weibull (m) foram, respectivamente, 938,76 MPa e 7,16 para o grupo SM, e 131,47 MPa e 3,65 para o grupo AM, com diferença estatisticamente significante entre os grupos.

Os resultados evidenciam que a resistência mecânica do grupo AM foi significativamente inferior à do grupo controle, indicando a necessidade de otimizações no processo de síntese e manufatura. Ainda assim, o desenvolvimento representa um avanço inicial promissor para futuras pesquisas na área. Destacam-se, como etapas críticas, a funcionalização adequada das superfícies das partículas e a remoção eficiente dos componentes orgânicos da matriz resinosa.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/09729-8)
PIe0347 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação morfológica de protocolos de condicionamento dentinário com ácido fítico
Luísa Bittencourt de Souza, Luiza Mota Lima Verde, Waldemir Francisco Vieira Junior, Débora Alves Nunes Leite Lima, Giselle Maria Marchi, Flávio Henrique Baggio Aguiar, Simone Gomes de Oliveira
Dentística FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Considerando o potencial bioativo do ácido fítico (IP6) como agente condicionante dentinário, este estudo teve como objetivo caracterizar, por microscopia eletrônica de varredura (MEV), as alterações morfológicas induzidas por diferentes concentrações e tempos de aplicação sobre a dentina humana. Terceiros molares hígidos (n=3 por grupo) foram seccionados e padronizados com lixa de carbeto de silício #600 sob irrigação contínua. As amostras foram tratadas com IP6 a 0,5%, 1%, 2% e 3% (15s e 30s) e 50% (15s). Um grupo controle foi condicionado com ácido fosfórico a 35% (15s). Após lavagem e desidratação, os espécimes foram metalizados com ouro- páladio e analisados em MEV (500x e 1000x).

Os grupos de 0,5% e 1% apresentaram remoção incompleta da smear layer e abertura tubular restrita. As condições 2%/30s e 3%/30s revelaram alterações críticas: depósitos intertubulares amorfos (sugerindo complexos cálcio-IP6) e perda da definição tubular, respectivamente. A aplicação de 3% por 15s resultou na morfologia mais adequada, com remoção uniforme da smear layer, túbulos amplamente patentes e matriz preservada. O IP6 a 50%/15s promoveu condicionamento intenso, porém com topografia superficial desorganizada. Conclui-se que o IP6 apresenta efeito concentração- e tempo- dependente, sendo o protocolo de 3% por 15 segundos o mais eficaz e seguro dentre os testados.

(Apoio: CNPq)
PIe0348 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Desempenho Mecânico e Estabilidade de Cor de Resinas Compostas em Diferentes Condições de Imersão
Júlia Silveira Longaray, Carla Lucia David Peña, Natália Link Bahr, Evandro Piva, Kátia Cristiane Hall, Rafael Guerra Lund
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades mecânicas e a estabilidade de cor de diferentes resinas compostas, comparando a Forma multishade (A2D, A2B, A3E, A3D, B2B e B2E, Ultradent) com a one shade TranscendT(Trans, Ultradent®) e single shade Ominichroma® (OMC, Tokuyama dental). As propriedades mecânicas foram avaliadas conforme a norma ISO 4049:2009 e incluíram: flexão em três pontos (σf, n=6), módulo de elasticidade (E,n=6), dureza Knoop (HK, n=5) e resistência à compressão diametral (σcd, n=15). Para a avaliação da estabilidade cromática, a variação de cor (ΔE) foi mensurada com um espectrofotômetro VITA Easyshade (VITA Zahnfabrik, Alemanha), em leituras realizadas antes e após a imersão das amostras (n=12) em água destilada ou solução de café, por períodos de 24 horas, 7 dias e 30 dias. A análise estatística foi conduzida por ANOVA de um fator (propriedades mecânicas) e de três fatores (resina x solução x tempo), seguida de teste de Tukey (α=0,05). A resina Trans apresentou desempenho mecânico semelhante ao das resinas multishade e a OMC. A resina Forma B2E apresentou os menores valores de ΔE após imersão em água, sendo também uma das mais estáveis na solução de café. Em contrapartida, o grupo Forma A3E apresentou os maiores valores de ΔE após 7 dias em café, indicando maior suscetibilidade à alteração de cor. De forma geral, a imersão em café resultou em variações de cor significantemente maiores (p<0,001), enquanto as alterações em água foram discretas.

Conclui-se que as resinas Forma, especialmente a B2E e a Trans apresentaram desempenho aceitável nas propriedades mecânicas e estabilidade cromática satisfatória.

(Apoio: )
PIe0349 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Associação do metilmetacrilato e compostos de cálcio e fosforo na proteção contra dissolução da hidroxiapatita
Lara Sant'anna Lula Maciel, Victor Cavallaro Bottesini, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Odontologia reparadora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca por alternativas ao flúor, com ação antierosiva eficaz, tem estimulado a investigação de agentes com potencial remineralizante e polímeros. Este estudo avaliou o potencial protetor do copolímero aniônico metilmetacrilato (MMC) associado a compostos à base de cálcio e fosfato, frente à dissolução da hidroxiapatita (HAp). Foram preparadas soluções com Lactato de Cálcio - LC (2% e 4%) e Fosfato de Sódio - FS (8% e 16%), associados ou não ao MMC (2%). Água deionizada (AD) foi utilizada como controle negativo. Soluções de MMC, fluoreto de sódio (F - 225 ppm F-) e MMC+F também foram testadas. Cristais de HAp (25 mg) foram tratados com as soluções (1 min), lavados e centrifugados (2x - 120 s, 10.000 rpm). A HAp foi imersa em ácido cítrico 0,3% (pH 3,8) e submetida à titulação com ácido clorídrico (0,1 N). O volume de HCl utilizado para estabilizar o pH durante 5 min foi convertido em mg de HAp dissolvida. Os dados foram analisados por ANOVA / Tukey (5%). Diferenças significativas foram observadas (p = 0,001). O grupo AD teve maior dissolução da HAp (23,61±1,13)a; os grupos F (12,07±0,2)b e MMC+F (12,09±0,81)b apresentaram os menores valores. Os grupos com LC e FS promoveram dissolução intermediária, menor que AD e maior que F, e não foram potencializados quando associados ao MMC.

Concluiu-se que os agentes a base de cálcio e fosfato protegeram a hidroxiapatita da dissolução em ácido, mas não foram superiores ao fluoreto. O MMC não potencializou o efeito dos agentes ativos.

PIe0350 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Géis clareadores de seringa acoplável mantêm a eficácia clareadora após 72 horas de manipulação?
Marina Kravchychyn Cappelletti, Gabrielle Gomes Centenaro, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Laryssa Mylenna Madruga Barbosa, Michael Willian Favoreto, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a eficácia do clareamento (EC), a permeabilidade do peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar durante o clareamento em consultório com géis de seringas acopláveis de diferentes marcas comerciais, imediatamente e após 72 horas da mistura. 150 pré-molares humanos extraídos hígidos foram randomizados em quinze grupos (n = 10), de acordo com a marca comercial utilizada (1): DSP White Clinic 35% Calcium (DW), Nano White 35% (NW), SSWhite 35% (SS), Total Blanc One-Step 35% (TS), Whiteness HP Blue 35% (WB), Potenza Bianco Pro SS 38% (PB), Opalescence XTra Boost 40% (OB), e tempo de armazenamento 2): imediato e 72 horas após a mistura, para todos os grupos. Um grupo não exposto aos agentes clareadores serviu como controle negativo. A concentração inicial de PH e após 72h nos géis clareadores foi determinada por meio de titulação e o pH medido com medidor de pH digital. A EC (ΔEab, ΔE00 e WID) foi avaliada com espectrofotômetro digital, e a permeabilidade do PH (μg/mL) foi quantificada por espectrofotometria UV-Vis. A análise estatística foi realizada por ANOVA, testes de Tukey e Dunnett (α = 0,05). Todos os géis clareadores apresentaram EC imediatamente e após 72h de manipulação, sem diferença entre os tempos em ΔEab, exceto por NW em WID e TS em ΔE00 (p < 0,05). A permeabilidade de PH na câmara pulpar demonstrou semelhança entre os tempos para todas as marcas comerciais, exceto por TS, PB e WB, onde o último grupo apresentou redução na penetração de PH (p < 0,05) após 72h de manipulação.

Os géis de seringa acopláveis avaliados no presente estudo apresentaram EC semelhante entre os tempos de avaliação após manipulação, assim como a permeabilidade na câmara pulpar, apesar de diferenças pontuais entre as marcas comerciais.

(Apoio: CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7  |  CAPES  N° 001)
PIe0351 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da estabilidade de cor de compósitos resinosos restauradores impressos após envelhecimento artificial
Gabriel de Almeida Silva, Larissa Meireles Rodrigues, Geovanna Jesus Almeida, Marcilio Cunha Filho, Rayssa Ferreira Zanatta, Leandro Augusto Hilgert
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar e comparar a estabilidade de cor de diferentes compósitos resinosos restauradores impressos (PCRs) após o envelhecimento acelerado. Cinco PCRs foram avaliados: Biocrown (BC, Makertech Lab), C&B (CB, Nexdent), Crowntec (CR, Saremco), Varseo SmileCrown (VSC, Bego) e Voxel Print Ceramic (VPC, FGM). Dez corpos de prova (8mmx2mm) de cada material foram impressos em impressora 3D (Mars3, Elegoo), seguindo as instruções do fabricante, com angulação de 90°, e pós-polimerizadas por 30 minutos em luz UV. Após polimento até lixa #2400, foi realizada a tomada de cor inicial com espectrofotômetro (VITA Easyshade), realizadas nos eixos L*, a* e b*, com o espécime apoiado sobre um cartão cinza fotográfico. O envelhecimento dos espécimes foi feito em câmara de radiação UV por um período de 300h a 37°C (ciclos 4h de luz UV/ 4h de condensação úmida). A cor dos espécimes envelhecidos foi analisada com o mesmo protocolo de tomada de cor. A diferença de cor (∆E) foi calculada por meio de ∆E00. Os dados foram analisados por ANOVA a um fator e post hoc de Games-Howell (α=0,05). O PRC VPC exibiu os menores valores de ∆E00 médio (0,69±0,15), abaixo do limite de perceptibilidade (≤0,8); em BC (1,47±0,25) a ∆E ficou dentro do limite de aceitabilidade estética (>0,8≤1,8); CB, CR e VSC mostraram ∆E00>1,8, o que caracteriza uma diferença esteticamente não aceitável. O PRC CB apresentou a maior redução de valor (∆L=-4,31±0,17), e o PRC VSC maior amarelamento (∆b =4,75±0,63).

A estabilidade de cor dos compósitos resinosos impressos foi produto-dependente, sugerindo que a composição influencia diretamente o desempenho cromático dos compósitos testados após envelhecimento acelerado porradiação UV.

(Apoio: CNPq  N° 139653/2024-4  |  CAPES  N° 23106.035097/2024-74  |  INCT Saúde Oral & Odontologia  N° 406840/2022-9)



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